Bombeiros voluntários de Ibirama, Presidente Getúlio, Lontras, União (Ascurra, Apiúna e Rodeio) participaram, no último sábado (21), de uma capacitação na área de intoxicação exógena. A atividade foi ministrado pelo professor Amilton Berkenbrock, que é biólogo e educador ambiental, e ocorreu no Instituto Federal Catarinense, campus de Ibirama e contou com mais de 130 participantes entre bombeiros voluntários e Grupo de Escoteiros.
A metodologia aplicada para abordar o tema, possibilitou o fácil entendimento das técnicas de captura, manejo e identificação de animais peçonhentos e venenosos, bem como, procedimentos de como atuar nesta área.
O número de acidentes por animais peçonhentos, provocados por serpentes, aranhas, escorpiões, lagartas, abelhas, águas-vivas e caravelas (no caso das praias), cresce a cada ano e a capacitação dos Bombeiros Voluntários nesta área se torna importante para um atendimento eficaz.
Como exemplo dessas situações, entre os meses de Janeiro e Novembro de 2017, foram registrados um total de 7.998 acidentes, segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.
De acordo com o professor Amilton Berkenbrock alguns fatores contribuem para o aumento destes acidentes, como o acúmulo de lixo, restos de entulhos nos terrenos e em regiões onde há enchentes o risco também é grande, pois esses animais são obrigados a deixarem seus habitats em busca de um novo local, refugiando-se muitas vezes dentro das casas.
“Precisamos sempre atualizar os conhecimentos para agir diante das mais diversas situações.”
Para o subcomandante dos Bombeiros Voluntários de Ibirama, Rudinei Pinsegher, esta capacitação foi de suma importância para todos, considerando que terão uma atuação eficaz diante destas ocorrências. “Precisamos sempre atualizar os conhecimentos para agir diante das mais diversas situações. Sabemos que em muitos casos de acidentes com animais peçonhentos, o tempo resposta e um atendimento adequado fazem grande diferença para uma vítima e no interior dos municípios atendimentos por nós é muito grande e a incidência de acidentes com estes tipos de animais”, destaca.
Redação: Alex de Lima – Assessor de Comunicação BVPG Fontes: BV Pres. Getúlio / BV Ibirama / DIVE-SC